Me pergunto se as tragédias, de longe e de perto, são tão diferentes. As vidas humanas ceifadas ao longo de um ano de miséria, degradação e fome valem menos do que aquelas ceifadas no fugaz momento de um tremor de terra? A falta de infra-estrutura e decência é tão diferente?
Conseguimos ajudar a pessoas que estão longe com doações, mobilização e espaço de mídia, porém fechamos o vidro dos carros para pessoas que estão muito mais próximas e que teimam em existir numa tragédia que é muito mais constante e que parece que não terá fim.
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